sexta-feira, janeiro 28, 2005

Melhor que Kirchner

O workshop da esquerda na América Latina, sobre o qual eu já falei aqui, acontece no dia da entrega da última leva de essays. Foi motivo suficiente para o Mariano mandar um email para a administração do instituto pedindo o adiamento em três dias do prazo pra entrega dos trabalhos.
Dias depois, o professor de relações internacionais começa a aula da seguinte forma:
"Nós já sabemos que os argentinos são bons em barganhar prazos com o FMI. Mas não só com o FMI..."
Conclusão: a coordenação do mestrado achou "justos" os argumentos e só falta a aprovação de alguns professores do curso para o Mariano ter sucesso na sua empreitada. Impressionante isso!
Outro dia ele tava dizendo que queria mais destaque nos meus comentários aqui. Disse que não tava satisfeito em aparecer só uma vez na "primeira página" do meu blog. Dou, então, o destaque agora. Mais que merecido.


Eu e Mariano na virada do ano.
Roberto Lavagna que se cuide... Posted by Hello

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Bonito e triste esse artigo do João Pimentel no Globo hoje. O Suvaco e o Simpatia, dois blocos com a cara e o jeito do carioca, alvos da violência no carnaval... Foi-se o tempo em que pelo menos no Carnaval a gente podia relaxar...

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Tô indo hoje pra Estocolmo com a Dri e a Tati! Acabei de checar a temperatura: -5 graus com sensação térmica de -11. Acho que estou tranquilinha pq não tenho muita noção do que seja isso. Conto quando voltar!

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quinta-feira, janeiro 27, 2005

Simpatia mundial

Um tempinho fora faz a gente ter mais certeza ainda de que é melhor nascer no Brasil do que em qualquer outro lugar do mundo pra despertar a simpatia dos outros. Não aqui em Londres, com certeza, por que aqui tem gente de todo o mundo em qualquer lugar a qualquer hora do dia e da noite. Ainda mais brasileiro. Se ouve mais português da esquina da Oxford Street com a Charing Cross Road do que no Largo da Carioca.
Mas, gente, essa gravação do Ronaldinho pedindo pela libertação do refém brasileiro no Iraque é tudo, né? Os outros países mandam diplomatas, exibem apelo da família toda junta, bla bla bla. Nós recorremos ao nome que ouvimos a cada vez que falamos "É, sou brasileiro" em qualquer parte do Planeta Terra.
Não é fantástico?
Graças ao Brasil, no nosso primeiro dia na Itália, em Veneza, tomamos um drink de graça numa biboca que ainda estava aberta depois de meia-noite. Em vez que ouvirmos "Ronaaaaaaldo, caipirinha, samba", dessa vez foi "Ayrton Seeeeenna". Me surpreendi, mas o resto da conversa com o dono do bar foi igualzinha ao script tradicional.
No início da guerra, o correspondente do Globo que tava tentando entrar no Iraque disse numa matéria que nessas horas o melhor passaporte do mundo é o brasileiro. Vc vai conseguindo tudo só repetindo "é... Ronaldo", "é... caipirinha", "é... samba".


Rawan e eu no bar do Antonio em Veneza. Com a nossa
bebida graças ao Brasil Posted by Hello
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terça-feira, janeiro 25, 2005

Fim do segundo round!

Com febre, sob os dias mais frios desde que cheguei aqui, acabei hoje o segundo round de essay. Com esses, foram 18 mil palavras escritas até agora. Por que eles têm essa mania louca de medir os textos por palavras é uma coisa que eu ainda não entendi... Anyway, 18 mil palavras e estou orgulhosa disso! :D
Esse último foi sobre os efeitos do Nafta nas relações Mexico-EUA e estava meio de nariz torto com ele até anteontem, quando consegui dar um gás depois de ter conseguido juntar lé com cré, como dizem nesse-país-que-agora-deve-estar-fazendo-40-graus-à-sombra-mas-eu-não-posso-pensar-nisso-pra-não-morrer-de-saudades.
Contagem regressiva para o workshop sobre a Esquerda no Poder na América Latina, que vai acontecer lá no meu instituto no dia 18 de março, exatamente a data da entrega da terceira leva de essays. Aqui está o programa provisório do encontro, organizado pelo Francisco Panizza, o especialista em América Latina da LSE. Ainda não entendi pq na página oficial dele vem "Francesco Panizza". Será que é mais fácil pra inglês pronunciar?
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segunda-feira, janeiro 24, 2005


Ai... Posted by Hello
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Arrasta pé em Blackheath


Pati, Iracema e eu na festa que abalou Blackheath! Posted by Hello

Minha amiga mais antiga nessa ilha ficou um ano mais velha no sábado e fui pra lá cedo ajudar a organizar os acepipes da festa. Fico lembrando até agora daquelas mini-salsichas defumadas que eu só não pude comer mais porque fiz aquela cara de "salsicha?-mas-que-coisa-britânica-e-sem-graça!-você-tem-certeza?" quando a Iracema procurava por elas no supermercado. Nossos sanduíches ficaram lindos e a caipirinha feita pelo casal Sodré-Dutra deu pra matar algumas das saudades do Brasil. Pão-de-queijo e brigadeiro! No fim, Claudinho e Bochecha e forró. Acabei ficando lá e voltando ontem de manhã. Mais fotos do arrasta pé, aqui.
Na sexta, foi a comemoração do aniversário da Marion e do Victor, pessoal do mestrado. Festa animada num bar em Camden: The Lock Tavern.
Ah! E pra deixar oficialmente registrado aqui, já que todo fica me perguntando onde eu arranjo tempo pra estudar: ontem, domingo, fiquei trancada em casa es-tu-dan-do. Um sol lindo lá fora.
O frio já está começando a apertar. Só porque eu falei... Tá vendo??
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sexta-feira, janeiro 21, 2005

Brasil na França

"Marx morreu, mas Lenine está bem". Assim começa a matéria publicada ontem no Libération sobre a programação do Ano do Brasil na França. Lenine, o do "Hoje eu quero sair sóóó", também brilha nas páginas do La Tribune.

Tava lendo aqui o Globo... Temporal no Rio fechou a ponte por 11 minutos. No mesmo dia em que chovia no Rio, recebi um email supercarinhoso de um amigo dizendo que espera que eu esteja mantendo o astral nesse "gelo londrino". Ele adora a cidade, mas diz que com o "tempo fechado, chuva e frio" deve ser mais difícil viver aqui. Ou eu tô tendo muita sorte ou essa má fama de Londres é um dos maiores exageros que já vi na vida. Céu azulsíssimo hoje. Na terça, em Oxford, a mesmíssima coisa. Acho que não uso guarda-chuva há pelo menos umas duas semanas... Ainda bem!!
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quinta-feira, janeiro 20, 2005


João (ao fundo) e convidados na festa no Kingly Club
no sábado passado! Posted by Hello
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Ginga do malandro inglês

Fomos jantar hoje no Jimmy's, um restaurante grego baratinho no Soho, colado ao Bar Italia, "o cervantes de Londres" (por ter sanduíches ótimos e fechar depois das 4h da manhã). Entre 5.754 assuntos em pauta, estavam os filmes que vi ontem, claro. Lembrei cenas das quais ainda não tinha lembrado e a Tati e a Dri fizeram aquele gesto típico de brasileiro:
- Caramba! Fiquei até arrepiada - falaram, puxando a manga e mostrando o antebraço.
Não puderam ir a Oxford por motivos justos, mas torço muito pra que os filmes sejam exibidos em Londres. Tem tanta gente aqui que adoraria vê-los...
Depois de uns cinco "Anything else?" resolvemos pedir a conta e voltar pra casa, lamentando o fim das quase quatro horas de papo. A saída do restaurante foi uma cena à parte. O garçom faz questão de ajudar as senhoritas a vestir o casaco e todos os funcionários se despedem com um sorriso e um adeusinho com a mão.
Mas aí vem a "ginga do malandro inglês", já a alguns bons quarteirões dali. O malandro brasileiro sabe sambar e usa sapato branco. O malandro inglês só volta pra casa bêbado e mostra todo o rebolado desviando das latas de lixo pelo caminho.
Voltei pra casa andando e gargalhando. Notei um desses típicos ingleses desenrolando uma fita crepe que estava presa por algum motivo numa lata de lixo. Alguns passos depois, com a fita na mão, resolveu enrolá-la na lata de lixo seguinte. Viu que aquilo exigia habilidade demais para um bêbado e limitou-se a deixá-la em cima do latão. Atravessei a rua pra ultrapassá-lo, acostumada com os bêbados cariocas, que certamente assoviariam (pelo menos) ao ver alguém de saia passar.
Pois ele também atravessou. E nem me viu. Continuou o seu show entre os passinhos ligeiros ao atravessar as tranversais e os contrapassos (jargão de dança de salão) ao ver uma lata de lixo que apareceu do nada na sua frente.
Desacelerei o passo para continuar gargalhando em silêncio vendo o show. Sensacional!!
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terça-feira, janeiro 18, 2005

Mensagem de esperança

Se vc tem enjôo de comentários piegas e cheios de esperança, por favor não leia esse e espere o próximo. "Peões", do Eduardo Coutinho, e "Entreatos", do João Moreira Salles, vistos no mesmo dia, depois de 4 meses longe do Brasil, provocaram (além de muuuuitas lágrimas) aquela sensação de certeza de que realmente o nosso país é o melhor do mundo.
Eu e Iracema fomos para Oxford ver os dois filmes. Evento organizado pelo Centro para Estudos Brasileiros da Universidade de Oxford. A apresentação foi feita pelo próprio Leslie Bethell, diretor da instituição e um dos brasilianistas mais respeitados do mundo. Ele falou que aquela estava sendo a primeira exibição de ambos os filmes no exterior e agradeceu especialmente ao João Moreira Salles por "se preocupar em correr com a legendagem para o público que ali não falava português".
Na platéia, todas as figurinhas fáceis (no bom sentido) nos eventos de Brasil/América Latina. Fiona Macaulay, especialista em Brasil do Institute for the Study of the Americas (onde eu estudo) e pesquisadora do Centro para Estudos Brasileiros da Universidade de Oxford, Emily Morris, analista de Brasil da Economist Inteligence Unit, a editora do Latin American Bureau que eu não lembro o nome...
O primeiro dos dois foi "Peões". Chorei do início ao fim e deu um alívio quando vi a Iracema discretamente enxugando as lágrimas também. Brasileiros têm que controlar a emoção deste lado do Atlântico, mas aquilo ali foi demais. O que é aquela cena do "Verás que um filho seu não foge a luta", meu Deus? Isso que é povo!
No intervalo, o Leslie Bethell, com um sorriso no rosto, ficou em pé, num dos corredores e perguntou pra algumas pessoas o que tinham achado do filme. O auditório era pequeno e dava pra ouvir as conversas. Todos os ingleses encantados com o Brasil falavam com entusiasmo da esperança daquelas pessoas.
"Entreatos" também é impressionante. A versão para o público estrangeiro vem com um prólogo para localizar os que não conhecem o passado do Lula. Aquela imagem do líder metalúrgico parado, pensativo, fumando poucos segundos antes de um discurso no ABC (do filme do Coutinho) é usada pelo João Moreira Salles nessa parte.
O Lula de hoje fala coisas como "Muitas vezes vc pode estar falando uma coisa linda, mas que só vc está gostando", fazendo a platéia gargalhar, e se preocupa absurdamente com o nó da gravata, como frisou o Leslie Bethell antes da exibição. Passei a odiar mais o José Dirceu, mas, tenho que reconhecer, me comoveu o choro do Palocci na confirmação da vitória. O marqueteiro preso em briga de galo e o filho do Lula que levou os amigos para férias no Alvorada me fizeram torcer o nariz. Mas gostei desse Lula menos herói, abraçando os funcionários do hotel logo que foi anunciado como o futuro presidente. E até aquele egocentrismo dele, na cena longa em que ele fala do Walessa no avião, me despertou simpatia.
É isso aí. Sentadas numa padariazinha logo depois da maratona Lula/PT, ficamos nos perguntando por que o PT do Rio é tão ruim. Falta de lutas sindicais como as do ABC no passado? Boicote do PT paulista? O que será? Se ainda não tivesse um tema pra dissertação, seria esse o escolhido!

Iracema e eu em Oxford, antes dos filmes Posted by Hello
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segunda-feira, janeiro 17, 2005

Estocolmo tá no War?

Pra os meus amigos que adoram falar que o meu objetivo de vida é percorrer as cidades do War, brincadeira que começou depois que fui pra Vancouver: estou indo pra Estocolmo daqui a 12 dias!! U-huu! Frio de lascar, mas a passagem de 30 libras ida e volta justifica três dias de graus negativos. Acabamos de comprar as passagens na Ryanair e os horários de ida e volta pra Londres são perfeitos! Mas tava olhando o Weather Channel. Até que a previsão pros próximos 10 dias não é tão dramática assim...
Fim de semana de muita festa e quase nenhum estudo. Aniversário do João no Kingly Club, um bar todo moderninho no Soho. Com dress code e tudo. Coisa divertida pra fazer de vez em quando.
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sexta-feira, janeiro 14, 2005

Para inglês ver

Ontem no fim da aula de Society and Development ele veio me dizer, em português: "Quer dizer que acabou o essay da Maxine... Vi suas fotos de Bolonha. Sei tudo da sua vida! Cuidado, hein..."
Guy Burton é um colega do mestrado que nasceu em Porto Alegre e estuda como ninguém assuntos ligados às administrações regionais do PT brasileiro. Durante as últimas eleições municipais, fez um blog em inglês sobre a disputa em São Paulo. O "Prefeito paulistano 2004" por razões óbvias não está mais sendo atualizado, mas ainda está no ar e vale muito a pena conferir. Guy, que foi candidato a vereador em Londres e tem muita história pra contar, volta agora a escrever no seu antigo blog, o "Para inglês ver". Também muito legal!

Guy e Mariano numa festa do mestrado Posted by Hello
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quarta-feira, janeiro 12, 2005

Mais um!!

U-hu! Hoje é dia de comemorar mais um essay terminado! Esse foi sobre a evolução dos programas de combate à pobreza no México desde o fim da década de 80. Gostei. Ficou legalzinho...
Deu pra relaxar e finalmente organizei as fotos de mais uma escala da viagem. Bolonha foi a cidade onde a gente conheceu o Mario! Mario? Que Mario? As fotos estão aqui.


Morte de Mario Piccolo Posted by Hello
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terça-feira, janeiro 11, 2005

Inverno no Rio

Fico até meio com medo de falar sobre isso. Estive relutando alguns dias, com medo de uma retalição cósmica. Mas vou ter que falar. Dia 11 de janeiro, 13 graus centígrados. É ou não é inverno no Rio?? Tudo bem, daqueles que o RJ TV faz matéria sobre "o dia mais frio do ano". Mas, gente, isso lá é temperatura pra Londres??
Quero deixar claro que não é reclamação! Muito pelo contrário. Estou adorando! Mas que é engraçado, é! Outro dia estava no brunch de camiseta e me perguntaram se eu estava achando que estava no Rio. Mas não posso me obrigar a morrer de frio, posso?
Ai, meu Deus. Só falta nevar amanhã...
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segunda-feira, janeiro 10, 2005

Santa Marta no Observer

Estampada na primeira página do "Rewiew" do Observer ontem, esta imagem aí embaixo. "Adolescentes brasileiros na favela Santa Marta, no Rio de Janeiro, empacotam cocaína em pequenos sacos de plástico. Eles compram suas armas da polícia". É isso aí, minha gente... O autor do artigo é um documentarista cujo filme - sobre a rota da cocaína desde as pequenas plantações de coca do Peru e da Colômbia até o mercado europeu e americano - estréia no próximo domingo aqui no Channel 4. Já estamos organizando um esquema pra assisti-lo em grupo e até gravar.
O texto, com o título "The white stuff", está aqui e é uma das melhores coisas que já li sobre o assunto. Vale a pena!

Santa Marta no Observer Posted by Hello
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Normal, normal

Aos poucos Londres vai se tornando aquela cidade do dia-a-dia, onde não se tem pressa pra fazer/conhecer nada. Por que ainda falta tempo pra voltar e parece que já estou aqui há muitos meses.
Ontem finalmente fui ver "La Mala Educación", do Almodovar. Sen-sa-cio-nal! Roteiro perfeito e os atores fazem a gente acreditar que aquela história louca é a coisa mais normal e possível do mundo.
Aí embaixo, uma foto das amigas e seus maridões, tão legais quanto elas!

Amigos e zabaione! Perfeito, perfeito! Posted by Hello
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domingo, janeiro 09, 2005

"Catástrofe globalizada"

Era isso que eu vinha pensando nos últimos dias. O Tsunami é a maior tragédia da Suécia e a que matou mais britânicos desde a Segunda Guerra Mundial. E aconteceu tão longe... Num artigo hoje na Folha, o embaixador Rubens Ricupero (o secretário geral da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento) fala que Bernard Debarbieux, professor de geografia da Universidade de Genebra, define o Tsunami como sendo "a primeira catástrofe natural globalizada" da História. Também me lembrava de Bam esses dias, tragédia que eu acompanhei de perto, ainda no JB, e que foi esquecida tão rápido. Ricupero - sim, aquele da parabólica - dessa vez mandou bem:

[A] diferença, dessa vez, é que as vítimas não se limitam a habitantes desconhecidos de países distantes. No terremoto de Bam, no Irã, pereceram mais de 30 mil pessoas, no de Tangshan, China (1976), foram 250 mil, no Congo, chega a 4 milhões o total de mortos pela guerra civil e a doença, na última década. Mas o que nos dizem essas cifras? Para citar, uma vez mais, o "Pai dos Povos": "A morte de uma pessoa é uma tragédia, a de um milhão é uma estatística". Enquanto se tratava de hecatombes uniformes atingindo massas indistintas de iranianos, chineses, congoleses, era difícil ao público ocidental identificar-se com seres cujos costumes pareciam estranhos e incompreensíveis. Agora, porém, quem morre não é só o pescador tâmul, o camponês de Sumatra, mas o velejador norueguês, o surfista sueco, o turista italiano, a criança alemã. Os afogados passam subitamente a ter nome e sobrenome, fotografias sorridentes de instantes felizes. Poderiam ser os vizinhos e, às vezes, o são. Nunca foi tão verdade a frase na entrada do cemitério de Céligny, perto de Genebra: "Ici, l'égalité", "Aqui, a igualdade".
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sábado, janeiro 08, 2005

Não é fácil...

Como disse o John Joe no dia da entrega dos essays de novembro e me fez tomar um susto com o seu conhecimento de Marisa Monte: "Não é fáaaacil".
Voltar ao ritmo de estudar, estudar, estudar, segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo "não é fáaaaacil"... Vou tentando retomar aos poucos...
Ontem à noite fui a um bar interessante em Brick Lane, Big Chill Bar. Gente, como esses ingleses bebem! É obrigação quando se sai e não há divertimento sem estar muito bêbado. Tô ficando velha mesmo... Fiquei pensando que não gostaria de ter filhos que crescessem nesse esquema. Definitivamente é mais fácil (e mais saudável) ser adolescente no Rio.


Londres e eu, no segundo andar do ônibus, indo pra Victoria Posted by Hello
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sexta-feira, janeiro 07, 2005

Assim não!

A Folha divulgou hoje um estudo feito pelo Ipea mostrando que, com a adoção da Alca, o crescimento das importações de produtos americanos pelo Brasil superaria em US$ 1 bilhão o aumento das vendas externas brasileiras para o país. E esse número deve ser ainda maior, porque os especialistas admitem no estudo que, com a implantação da Alca, os EUA retirariam barreiras não-tarifárias de vários produtos agrícolas. Só que isso precisa ser aprovado no Congresso americano. Aqui, a versão original do estudo "Alca: uma estimativa do impacto no comércio bilateral Brasil-Estados Unidos".

Os amiguinhos do filho do Lula tiraram de seus fotologs as fotos daqueles dias "irados" no Palácio Alvorada. Mas teve gente que conseguiu salvá-las antes disso, para que os que ainda não viram, possam vê-las. Temos direito, né? Afinal, estamos pagando! Clicando na foto, o fotolog "Festa no Alvorada".

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Réveillon II - A Revanche

Vou ter que elogiar argentino... Recebi hoje de manhã as fotos feitas pelo Mariano no Réveillon. Estão hiláááááárias! Muito, muito, muito melhores que as minhas.
Vale a pena conferir. Elas estão aqui!


Começando o ano com a mão direita! Posted by Hello
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quinta-feira, janeiro 06, 2005

Casa de la madre Joana

Ah, não! Essa é demais... O Sub-comandante Marcos está passando dos limites... Escrevendo um romance com o escritor policial mais famoso do México?? E o La Jornada vai publicar como uma série... Os zapatistas definitivamente são um sucesso de vendas! Tá no Guardian. É de dezembro, mas eu só vi agora.
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Que saudade!!

Meu Deus do céu! Acabei de voltar do almoço e tava falando que "não tenho sentido saudades do Brasil", não daquele tipo de querer voltar correndo e esquecer de tudo por aqui...
Mas agora aconteceu uma coisa engraçada. Saudade mesmo, aperto no coração, do café-que-eu-tomava-com-o-Douglas-depois-do-almoço-no-Gula-Gula-da-Rua-do-Rosário! Caramba! Que engraçado!! Aquele biscoitinho era perfeito!!
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quarta-feira, janeiro 05, 2005

Ainda na Itália...


Nem todos os caminhos levam a Roma... Posted by Hello
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terça-feira, janeiro 04, 2005

Comida, comida!

Dia de muuuuitas comidas boas!
Depois de peregrinações pela biblioteca do instituto e pela da LSE, atrás de textos para o novo essay (sobre política social mexicana nos anos 90), almoço com a Iracema no Wagamama! Finalmente fui ao Wagamama! Graças à Ira, que teve a brilhante idéia! Comi uns noodles gordinhos com frango marinado com gengibre, alho e limão e temperinhos. Sensacional!
À noite foi o jantar de início de ano com a Isa, a Néli e a Tati. Acho que a Adriana chega de Paris hj. Fomos ao Mar i Terra, um restaurante espanhol que só serve tapas. Lá em Piccadilly Circus. Fui andando, andando, andando, andando até lá. Vinho tempranillo e tapas muito, muito boas! Mesmo pedindo mais algumas, mais algumas, elas acabaram muito antes das novidades de todas!
Tava comendo um KitKat escrevendo esse post. Meu Deus! Por que essa maravilha ainda não chegou ao Brasil?? Sério! Por que? Sempre que viajo pra fora me pergunto isso.


Ravioli ao molho de nozes de um restaurantezinho
perfeito em Florença, na margem sul do Rio Arno Posted by Hello
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segunda-feira, janeiro 03, 2005

Jotinha

O JB definitivamente está na mais grave crise! Agora eu tô realmente com medo que o jornal acabe! Meu pai, a última pessoa que eu conhecia que lia apenas o JB, acabou de me contar que cancelou a assinatura. Desistiu. Admirava a persistência dele, querendo dar um apoio ao jornal. Foram muitas as vezes que falei: "O meu pai ainda lê o JB!!! Como pode??" Mas agora já era. Quem será que ainda assina o JB??
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domingo, janeiro 02, 2005

Fui à missa!!

Quem diria, hein?? Domingo de manhã, dia 2 de janeiro, eu numa missa!
Acho que a última vez que fui a uma missa, quando tinha uns nove anos e uma amiga minha que tinha esse costume passava o fim de semana lá em casa, as mulheres ainda não podiam ir à igreja de calça. Só de saia.
Pois fui com o Mariano hoje assistir a um amigo nosso do hall tocar órgão. Ele sempre fala da missa e resolvemos dar um pulo lá. Igreja pequenininha e charmosa, aqui pertinho. Entramos e ele sorriu pra gente, feliz com a nossa presença. Senta, levanta, senta levanta, senta, levanta. O Mariano se empolgou e até falou umas daquelas frasesinhas que todo mundo fala depois do padre.
Tsunami is everywhere e até na missa. O padre pediu para que todos rezassem pelas vítimas, pelas pessoas que esperam por notícias e pelos voluntários. Claro que me emocionei! Claro! Voltamos pro brunch e ele: "Hoje sem fofocas, sem comentários feios. Fomos à missa!"

Mudando de assunto, tô lendo um texto muito chato sobre cidadania e política social na América Latina e resolvi "subir" as fotos de Veneza pra relaxar. Elas estão aqui! Foi a primeira das oito cidades que visitamos!

Nós e o Canale della Guidecca no reflexo Posted by Hello
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sábado, janeiro 01, 2005

Feliz ano novo!!!!

Geeeente!! Feliz ano novo!!! Virada de ano é uma das coisas mais legais do mundo! A festa foi muuuuito divertida e a meia noite chegou com aquelas contagens regressivas desencontradas. Como sempre! As fotos estão aqui.

Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois, um! Posted by Hello
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